quinta-feira, 14 de outubro de 2010

16% efectuam regularmente compras electrónicas

internet_generico_p.jpg
Um total de 16 por cento da população portuguesa faz regularmente compras electrónicas por computador, disse ontem à agência Lusa o presidente da Associação do Comércio Electrónico e da Publicidade Interactiva (ACEPI).

Imprimir e-mail
O número, sublinhou Alexandre Nilo Fonseca, não engloba as compras efectuadas via Multibanco, "talvez a forma mais natural para os portugueses comprarem digitalmente". O negócio, sustenta, já supera os seis mil milhões de euros por ano, incluindo as operações por computador e por Multibanco. "Há muitos portugueses que não escolhem o computador pessoal como via para comprar bilhetes, bens e serviços, carregamentos de telemóvel, mas escolhem o Multibanco, que é uma alternativa muito interessante face a outros países que não têm essa tecnologia", disse o presidente da ACEPI à margem de um fórum sobre economia digital hoje decorrido em Lisboa. Alexandre Nilo Fonseca sublinha que "mesmo no ambiente de recessão" económica actual, o comércio electrónico "tem vindo a crescer a um forte ritmo", sendo disso prova os 30 por cento de utilizadores regulares de Internet em Portugal que fazem compras via computador. "Há aqui um número bastante razoável. O que acontece é que 45 por cento dos portugueses não utiliza a Internet regularmente. Esse é um dos grandes desafios do Governo e de associações como a ACEPI para trabalharem no sentido da população aderir mais à Internet", sublinhou. O "nível de literacia digital baixa" dos portugueses, acredita, "é uma consequência do nível de iliteracia", consequência da dificuldade de camadas da população em aderir a novas tecnologias. Converter estas pessoas à Internet e "explicar-lhes as vantagens" da utilização da Internet e do comércio digital são desafios que têm de ser superados, reconhece Alexandre Nilo Fonseca. O encontro realizado hoje, integrado na "Portugal Internet Week 2010", a decorrer até domingo, abordou os desafios e oportunidades do mercado único digital, bem como temas direccionado para a economia digital e a desmaterialização de meios. O presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM), presente no encontro, disse afirmou que não é possível fazer desmaterialização de meios sem uma "base analógica". O presidente da ANACOM integrou um painel dedicado à "desmaterialização da Economia e da Administração Pública", e realçou que a desmaterialização por si só "não resolve os problemas". O representante do regulador das telecomunicações sustenta que uma eficaz desmaterialização só é efectiva "quando a base material está lá", se não há o risco de se perder o conteúdo e informações em questão. Fonte:Lusa
 
Newsletter Briefing

Sem comentários:

Enviar um comentário